Em janeiro de 2025 o Hospital Geral Dr. Beda alcançou a marca de 300 cirurgias robóticas, um resultado altamente positivo, considerando que a tecnologia foi implantada na unidade há menos de dois anos. A direção do Grupo IMNE, junto aos médicos, cirurgiões e enfermeiros que compõem o Programa de Robótica da instituição, celebrou essa conquista como um marco significativo para Campos dos Goytacazes e para a medicina do interior do estado do Rio de Janeiro. O investimento em tecnologia robótica teve início em abril de 2023, com a realização da primeira cirurgia assistida pelo robô Da Vinci, que teve como objetivo a retirada de um tumor renal. Já a cirurgia de número 300, ocorrida no dia 13 de janeiro deste ano, foi realizada em uma paciente diagnosticada com endometriose. O cirurgião oncológico Jonatha Frazão é um dos profissionais do Beda que utilizam a avançada tecnologia para operar seus pacientes. Ele analisou o período em que a instituição ultrapassou os 300 procedimentos cirúrgicos robóticos.
O que representa para o senhor essa marca de mais de 300 cirurgias robóticas no Hospital Dr. Beda?
A representatividade desse número está na comprovação do sucesso do programa de cirurgia robótica no município, demonstrando à população a maturidade do hospital em prestar um atendimento de ponta, com o que há de mais moderno e seguro na medicina.
Como avalia esses dois anos com o uso do equipamento no hospital?
Tem sido um período incrivelmente positivo, não só pela plataforma robótica em si, mas também por outras tecnologias que vieram acopladas a ela, como o aparelho de ultrassonografia minimamente invasivo. Esse equipamento permite realizar exames durante o ato cirúrgico, aumentando ainda mais a precisão no tratamento das lesões oncológicas.
O que gostaria de destacar sobre sua área que passou a adotar a cirurgia robótica?
O maior destaque dentro da oncologia está, sem dúvidas, nos tumores colorretais e ginecológicos. A plataforma robótica trouxe uma oportunidade melhor para a dissecção de estruturas, reduzindo os efeitos colaterais das cirurgias. Além disso, abriu caminho para avanços no tratamento de tumores do fígado e do pâncreas, tornando mais seguro o manejo de vasos nobres, graças à precisão dos movimentos proporcionados pelo robô.
Como imagina o futuro próximo em relação à tecnologia robótica para procedimentos cirúrgicos?
A cirurgia robótica é um caminho sem volta. As empresas estão investindo continuamente no aprimoramento da tecnologia, trazendo novas funcionalidades para os robôs. Vemos as principais companhias líderes de mercado investindo milhões de dólares para oferecer ainda mais ferramentas que garantam melhores resultados. O grande desafio no momento é apresentar esses benefícios de maneira didática à população. Hoje, temos o que há de mais moderno na nossa região, tornando desnecessário o deslocamento para grandes centros em busca do melhor tratamento possível para a saúde.
O que gostaria ainda de destacar sobre o número de cirurgias robóticas em Campos por meio do Beda?
É relevante destacar que essa marca de 300 cirurgias robóticas reflete a maturidade já adquirida pelo hospital e por todos os profissionais que trabalham diariamente com essa tecnologia. Atualmente, temos agregados em um único lugar não apenas habilidade e tecnologia, mas também experiência técnica, garantindo os melhores resultados com segurança.
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