A imagem cardiovascular é um dos serviços disponíveis no Beda Imagem e na Excelência, empresas que integram o Grupo IMNE e que contam com novas tecnologias de avaliação cardiovascular, tomografia e ressonância cardíaca. O cardiologista clínico Carlos Eduardo Soares também é cardiologista intervencionista, responsável por intervenções coronarianas e estruturais cardíacas. A hemodinâmica, também chamada de cardiologia intervencionista, faz parte da rotina do profissional. Ele auxilia diariamente vários pacientes com algum problema que afeta o coração.
“Os eventos graves cardiovasculares são precedidos de alguma alteração anatômica ou funcional cardíaca que predisponha essa ocorrência. Com uma classificação de risco bem feita, a estratificação de risco, buscamos entender qual é o risco do paciente vir a ter um evento súbito. Isto nos leva a realizar exames específicos de acordo com cada uma das indicações, e averiguar se existe um risco aumentado de um infarto ou de uma arritmia”, por exemplo.
A hemodinâmica ou cardiologia intervencionista é a especialidade médica que estuda os vasos sanguíneos na sua forma dinâmica. Utiliza o acesso através dos vasos sanguíneos para realizar intervenções no coração. Trata-se de um método mais avançado e invasivo. “A gente faz um orifício e entra no organismo para poder fazer um diagnóstico ou tratamento. O paciente, para chegar até a sala de hemodinâmica, já tem que ter passado por algumas etapas de diagnóstico antes. Pode ser apenas um exame de eletro ou uma bateria de exames para definir a indicação de fazer um diagnóstico invasivo”, explica o especialista.
Por meio da hemodinâmica é possível diagnosticar doenças congênitas e defeitos cardíacos, por exemplo. “Nós podemos diagnosticar, identificar e quantificar alterações das válvulas cardíacas. O mais comum que é feito pela hemodinâmica é realmente a avaliação dos entupimentos, das obstruções das artérias coronárias de forma invasiva, onde, diferentemente da tomografia, que é um método que é não invasivo, mais para rastreamento. A hemodinâmica tem altíssima precisão na quantificação dessas obstruções e definição do tratamento”, destaca.
Procedimentos e tecnologia
Na atualidade, o Hospital Dr. Beda conta com serviço de hemodinâmica que trata também cardiopatias estruturais. “Se eu tenho um orifício no coração que está incorreto, que nasceu com ele, ou que adquiriu pós-infarto, nós temos tecnologias disponíveis para poder fazer o fechamento desse orifício chamado comunicação interatrial, comunicação interventricular, forame oval patente. A gente faz o fechamento disso através de cateteres sem precisar de uma incisão de abertura do peito”, comenta Carlos Eduardo Soares.
O cardiologista discorre ainda sobre intervenções nas válvulas cardíacas. “Há três anos, iniciamos o processo de formação de uma equipe de tratamento valvar. Hoje nós realizamos na rotina do hospital as trocas valvares aórticas transcateter, chamada popularmente de TAVI (Transcatheter Aortic Valve Implantation), sigla em inglês. A gente consegue através de um cateter levar uma válvula sobre um arcabouço metálico, vai até o local e coloca por sobre a válvula nativa do paciente. Ela passa a funcionar sem a necessidade de abrir o peito e, às vezes, sem a necessidade de anestesia geral. O paciente sai em dois ou três dias do hospital”.
Carlos Eduardo Soares diz que um dos objetivos da medicina é que o paciente submetido à troca de válvula volte a sua vida normal. “Habitualmente, esse paciente chega pra gente em condições de limitação, de insuficiência cardíaca, onde a respiração já não está normal, já tem dificuldade para respirar, dificuldade para deitar. No momento que a gente abre essa válvula e coloca uma válvula nova ali, realmente o paciente passa a voltar a ter uma qualidade de vida que não vinha tendo antes da realização do procedimento, devido à doença de base”.
De acordo com o especialista, a Excelência e o Beda Imagem dispõem da mais moderna tecnologia disponível em diagnóstico por imagem disponível no mundo. “Nossos scanners de ressonância magnética são os mais modernos, por exemplo, até mais modernos do que a maioria dos grandes centros. Tem menos de um ano a instalação os últimos dois scanners. Certamente, a gente está na vanguarda da tecnologia, e isso é um foco das nossas empresas: trazer o que existe de melhor e mais atualizado em diagnóstico médico para a região”, conclui.